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Emagrecimento – uma questão psicológica

  • Foto do escritor: Dr Robsom Ramos
    Dr Robsom Ramos
  • 28 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

“Preciso emagrecer!” – este parece ser o desejo de 99% da população. Basta perguntar aos seus amigos, colegas de trabalho e familiares.

A primeira coisa que vem à cabeça quando se quer perder peso é fazer uma dieta da moda, diminuir a quantidade de comida ingerida, deixar de comer por horas, ir para a academia… Num primeiro momento, a pessoa emagrece, mas o que acontece depois é o temido efeito “sanfona”, onde a pessoa engorda e emagrece e não consegue manter o equilíbrio entre as calorias ingeridas e aquelas gastas no dia-a-dia.


Quando os hábitos alimentares se tornam um problema


Culturalmente o comer está diretamente ligado ao bem-estar. Quando recebemos alguém em nossa casa, oferecemos um bolinho, cafezinho, numa tentativa de mostrar o quanto estamos felizes. Também quando nos sentimos rejeitados, frustrados e tristes, tendemos a descontar na comida e comer exageradamente – uma barra de chocolate inteira, um pacote de bolacha recheada, litros de refrigerante, massas, pizzas, sorvete – tudo que aplaque a ansiedade e traga momentaneamente sentimentos de prazer e felicidade.

Comer ajuda na manutenção da vida, porém quando exagerado, pode trazer prejuízos tanto físicos quanto emocionais. Estar acima do peso interfere diretamente na autoestima, na sexualidade e na vida social.


Como a TCC pode ajudar no processo de emagrecimento


A TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser uma grande aliada no emagrecimento, pois trabalha com os pensamentos, sentimentos e comportamentos que envolvem todo o processo de perder peso. Durante a terapia, a pessoa aprende a lidar com a ansiedade, tristeza, estresse e culpa; aprende a organizar melhor sua rotina, a compra de alimentos e refeições. Passa a colocar a comida como mais uma atividade prazerosa e não somente como a única.

Durante o processo terapêutico, a pessoa deixa de esperar que a dieta faça “milagres” e começa a se responsabilizar pelos seus atos de comer, tomando para si o controle da dieta e dos exercícios.


Ainda, a terapia promove o autoconhecimento e ensina novas formas de lidar com os impulsos de comer, ajuda na aderência à dieta e às instruções do nutricionista e educadores físicos, clareia as diferenças entre fome e vontade de comer e resgata principalmente a autoestima.

A terapia vai ajudar na modificação da forma de se relacionar com a comida e na manutenção de um corpo e mente saudáveis.


*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.

 
 
 

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